Em uma semana que deve ser de definições no PT, Geraldo Magela afirma que PT não deve abrir mão de candidatura e sugere Grass ao Senado
O petista diz que pensou em uma maneira de conseguir a concordância de todos os envolvidos. “Como venho defendendo a candidatura do PT desde o ano passado, tenho a obrigação de buscar, de tentar um acordo, para que nós tenhamos unidade”.
Magela diz que confia na ideia, mas que seguirá as orientações do partido caso sejam contrárias. “Vou seguir, respeitar e apoiar, mas vou dialogar e defender que a candidatura aqui seja do PT”.
A reportagem entrou em contato com Leandro Grass (PV), que discordou da proposta. “É legítimo que cada partido tenha seus pré-candidatos”, disse. O distrital, porém, analisa que “estamos muito atrasados na definição de nossas candidaturas ao governo e ao Senado”.
Jacy Afonso, presidente do PT-DF, também discorda da proposta apresentada. “Não atende a solução do consenso, pois ele é minoria no partido. Quem tem preferência é a maioria”, afirma.
Para Afonso, a sigla ficaria longe de um consenso ao reivindicar duas vagas tão importante. “O PT quer discutir com o PCdoB, Rede e Psol ainda. É um equivoco o partido querer ir atrás de duas posições. Queremos uma e que seja a do governo. Se a unidade é pelo presidente Lula, os dois nomes afastam essa unidade”.
O discurso de Rosilene é parecido. “Não é bom para a política ter dois nomes do mesmo partido. Poderia inclusive prejudicar o apoio à candidatura do Lula, que é prioridade máxima. É simples, é respeitar a democracia e deixar o Encontro escolher . Aí procuraremos a unidade seja qual for o nome”, defende.