“Os aplicativos do GDF são uma forma de tornar os serviços mais seguros e acessíveis a toda a população”
Itamar Feitosa, secretário de Economia
O e-GDF tem uma lista de opções em nove áreas diferentes. Informações sobre benefícios solicitados à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) – cesta emergencial, Cadastro Único, auxílio por morte e natalidade, o endereço dos restaurantes comunitários – estão ali. A consulta e o valor de impostos, como o IPVA e o IPTU, também. O acesso à Delegacia Eletrônica para registro de ocorrências, idem. Há ainda a possibilidade de criar demandas no e-Cidades, plataforma que funciona como uma espécie de ouvidoria para as administrações regionais.
Ao longo de dois anos de pandemia do coronavírus, com a necessidade do isolamento social, esses apps se tornaram essenciais. E têm como diferencial a praticidade. “Os aplicativos do GDF são uma forma de tornar os serviços mais seguros e acessíveis a toda a população”, avalia o secretário de Economia, Itamar Feitosa. “Deixam mais fácil a vida das pessoas ao oferecerem serviços e informações rapidamente, o que antes demandava tempo e deslocamento”.
São muitas as funcionalidades. Notas fiscais eletrônicas emitidas na capital federal e emissão de boleto bancário (DAR) podem ser acessadas no Economia DF, aplicativo criado pela Secretaria de Economia (Seec). O Codhab Cidadão, por sua vez, oferece ao beneficiário acompanhamento da pontuação nos programas habitacionais e atualização do cadastro.
Já o Metrô DF e o Detran Digital trazem informações sobre o transporte e a situação de veículos e condutores, respectivamente. O Ilumina DF, da Companhia Energética de Brasília (CEB), é um canal onde o morador reporta problemas de iluminação na cidade. Por sua vez, com o e-identidade, a PCDF oferece o serviço de emissão de segunda via de Carteira de Identidade. O cidadão só precisa deixar sua casa para buscar o documento.
Autoatendimento na Caesb
App da Caesb já registrou mais de 100 mil acessos | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília
Na Caesb, serviços que normalmente levavam o cidadão até uma agência de atendimento podem ser executados, atualmente, pelo aplicativo da companhia. Lá, o consumidor consulta e emite a segunda via de conta, altera a titularidade e a data de vencimento, além de poder informar vazamento de água ou esgoto na rua. São 20 serviços disponibilizados na palma da mão.
O aviso de falta d’água também está disponível e é um dos campos mais acessados. “O atendimento digital é uma demanda cada vez maior da sociedade; e, na pandemia, pudemos perceber uma maior adesão da população”, afirma o gerente de Desenvolvimento de Sistemas da Caesb, Cesar Augusto Fonseca. “Com os escritórios fechados devido às restrições sanitárias, as pessoas passaram a instalar cada vez mais o aplicativo e não deixaram mais”. Já são mais de 100 mil downloads do aplicativo.
“Lá vem o caminhão do lixo”

O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) também inovou, há cerca de um ano, lançando a ferramenta SLU – Coleta DF, por meio da qual os moradores podem saber o dia e o horário das coletas convencional e seletiva em sua região. E vai além: o deslocamento do caminhão pode ser acompanhado por um mapa online, permitindo ao morador saber se o veículo está chegando à sua região.
“É uma facilidade saber exatamente onde está o caminhão, que ele está próximo à porta da casa do cidadão, até mesmo para as pessoas se organizarem e colocarem os seus resíduos fora neste momento”, ressalta o chefe da Unidade de Tecnologia do SLU, Leandro Carvalho. São 5 mil downloads do app, que pode ser habilitado para enviar notificações ao usuário avisando o dia da coleta em sua cidade.
O aplicativo ainda tem uma aba para quem quiser sugerir os locais de instalação de novas lixeiras no DF, as chamadas papeleiras. No link “Onde precisa de lixeirinha”, o usuário pode apontar a necessidade em sua região. “O SLU instalou, no último ano, 16 mil papeleiras a partir de sugestões de cidadãos”, relata Carvalho. Todas as ferramentas podem ser baixadas gratuitamente tanto no sistema Android quanto no iOS, usado pela Apple.