Por – Ataíde Santos
Foi difícil? Não tanto quanto foi mostrado ao vulgo, e… tchan,tchan, tchan,tchan… Temos um supremo ministro terrivelmente evangélico.
Um encontro com quem estava travando a sabatina e em seguida um jantar com os que votarão pró ou contra o indicado e… a mágica acontece: Quem era contra fica a favor e o talibã a “Lá Brasil” consegue se infiltrar na última barreira que nos protege (?) contra mais uma era de trevas. Que sabemos virá, só não sabemos quando.
É sempre assim, um vereador aqui, um deputado acolá, um senador , um partido uma rádio, uma tevê e aí… a “merda tá feita”.
Mas não temos porque chorar, ou melhor temos muito. Afinal o bolsonarismo já conta com certo dezoito por cento no supremo podendo chegar 36 no ano que vem. E aí só restará o trono de papai do céu. Isso, até o Malafaia lembrar que pode assumir o cargo.
Mas… André Mendonça agora é supremo ministro. A serviço de quem? Da Constituição? duvido. De quem nomeou? Certamente, Da Bíblia? Sem dúvida.
O que podemos esperar de quem, segundo afirma evangélico mais próximo, faz discurso treinado de aceitação de casamento gay e defesa de pautas menos conservadoras? De quem em defesa dos princípios “cristãos” lá no STF, cita inúmeras vezes a bíblia e nem uma a constituição?
Mas, segundo o dito popular, quando o estupro é inevitável “Relaxa e goza”. Será que dá? Tenho muitas dúvidas.
O junho/2013 continua fazendo seus estragos na vida do Brasileiro que relaxadamente vive sendo gozado: Na nomeação do novo supremo ministro, no posto de gasolina, na fila do osso nos açougues, nas cadeiras do SINE, nos juros exorbitantes cobrados pelos bancos e cartões de crédito. Provoca gozo quando tem que se desfazer do carro, da casa, da tevê… para pagar dívidas e com o que sobrar… pagar dízimo e se der… comprar um pouco de arroz quebradinho e feijão bandinha.
Oh! Aristides, como estás fazendo falta!